Um ônibus atropelou o amor. A humildade afundou no mar. Restou a intolerância, tão mal aceita em todo lugar. Logo ela que deveria ser praticada até as últimas conseqüências. Ela late como um cão da humanidade. É como um sol cujos raios encontram sempre as janelas fechadas. Nas capitais e no interior as balas zunem sobre nossas cabeças. O mundo nunca foi tão bom e tão violento. A destruição pede passagem. Enquanto isso, as aparições de Nossa Senhora se multiplicam. O Dalai Lama fala de compaixão. Todo mundo chora por dentro. A evolução é apenas uma questão de enxergar cada vez mais. Se enxergarmos pouco é porque as trevas são espessas. Nossos olhos são pequenos e o nosso coração é duro. A dobradinha da vitória; tecnologia e sexo, não é tudo. O povo geme, emocionalmente falando. Falta ternura, falta carinho e afeição, nas famílias.
O sentido da vida é a doação. Precisamos nos doar. Sem isso, as traças invandem o guarda-roupa. A lua ainda é importante. Vamos olhá-la, e as florestas pedem proteção. Homens e animais são perseguidos. Os pássaros cruzam um céu cada vez mais negro. Mas é preciso ver o belo do mundo e rezar. Deus não nos abandona, quer apenas coisas dentro de si, e é preciso abençoam e salvam. É melhor ter a natureza como amiga do que como inimiga. Os alertas estão por toda parte. Só as canções não resolvem. A política deve colaborar e a diplomacia não é só para almoços e jantares. Todas essas palavras estavam no caderno de Juana. Com seus lindos pés ela caminhava na beira do mar ao lado de Chico, seu namoradinho de 15 anos. Ela já passa dos 30.
Chico, dizia ela: o amor é para os eleitos e a humildade para os grandes. Como somos pequenos, Chico, como somos pequenos. No céu, o planeta Vênus brilhava como que ouvindo a conversa e admirando a beleza do casal.
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