sábado, 13 de setembro de 2008

V

sorvete ou salsa ou usina
e a luz das meninas
muita gargalhada linda
o infinito a cada passo
uma nave no quintal
e um sarro na esquina

que o novo está na aurora
no canto na praça no pé
nos olhos que se demoram
na constelação indicativa
que o coletivo não é esquisito
é só a tendência como uma enchente

mato grosso coisa linda
o teu corpo dourado
lençol branco de portugal
sangue tupi
o teu idioma azul
e o verde do cariri

no tempo de coisas novas
se o tempo inda era fechado e daí?
o trânsito pouco dizia
além dos beijos das garotas
como estrelas sobre a noite crua
mas era manhã dentro da noite

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