a fera ronda pobres e ricos
quer estrangular paramaribo
alcançar vênus e marte
abrir um precipício
oferece-me ouro e fama
uma jovem bonita
eu corro para santana
conto as coisas a um velho amigo
domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
não venha a mim
sou uma pequena alegria
uma escada curta
uma nuvem como as outras
no céu da tarde
não venha a mim
sou apenas um tocador de gaita
uma flor da água
um cisne procurando a palavra
você sabe
não é qualquer um
que traz os sinais
mas um especialmente
tem muita gente nervosa
com as cores do mar
eu sou apenas um gaiteiro
sou uma pequena alegria
uma escada curta
uma nuvem como as outras
no céu da tarde
não venha a mim
sou apenas um tocador de gaita
uma flor da água
um cisne procurando a palavra
você sabe
não é qualquer um
que traz os sinais
mas um especialmente
tem muita gente nervosa
com as cores do mar
eu sou apenas um gaiteiro
terça-feira, 23 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
usando a sobremesa como um revólver
você vai sujar o meu terno.
querida
eu também estou impaciente
e cansado.
com essa paz de fel
com esse amor de papel.
nossas nações estão brigando
e com isso
os cães se deliciando.
você diz
vamos viver vamos viver
mas não saímos do canto
a estas alturas
você já perdeu o seu ensaio
e eu minha aula de esperanto.
meu bem
não se esqueça de que somos muito
românticos. me convide
que a lua já nos fez o convite
precisamos andar
respirar.
e não podemos esperar...
como disse luther king
você vai sujar o meu terno.
querida
eu também estou impaciente
e cansado.
com essa paz de fel
com esse amor de papel.
nossas nações estão brigando
e com isso
os cães se deliciando.
você diz
vamos viver vamos viver
mas não saímos do canto
a estas alturas
você já perdeu o seu ensaio
e eu minha aula de esperanto.
meu bem
não se esqueça de que somos muito
românticos. me convide
que a lua já nos fez o convite
precisamos andar
respirar.
e não podemos esperar...
como disse luther king
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
falar do que passa
é empada.
e falar por falar
é goteira.
a vida não cabe numa compoteira.
tocar no sentido da espada.
luz que dá força ao sonho.
nem só de água vive o mar.
o silêncio é fornalha
queima toda besteira.
o corte do som
que nada tem com o tom da navalha.
qualquer espantalho
qualquer trapalhada
não vai fazer nossa tez coalhar.
vaca é pra gente amar
muito mais do que para comer.
me dê de beber.
eu vou
como um beija-flor
batalhando uma flor
meu amor. meu amor.
é empada.
e falar por falar
é goteira.
a vida não cabe numa compoteira.
tocar no sentido da espada.
luz que dá força ao sonho.
nem só de água vive o mar.
o silêncio é fornalha
queima toda besteira.
o corte do som
que nada tem com o tom da navalha.
qualquer espantalho
qualquer trapalhada
não vai fazer nossa tez coalhar.
vaca é pra gente amar
muito mais do que para comer.
me dê de beber.
eu vou
como um beija-flor
batalhando uma flor
meu amor. meu amor.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
o encontro dos lábios do cosmo
com os lábios da nação.
oh estrelas pandeiros...
serenos alegres malucos
no ventre nas matas no céu no sertão.
ai verde do crescimento
ai loiro da claridade
ai rosa que não é explosão...
os olhos da bandeira
iluminam a praça
e a praça no meu coração.
cartolina carolina colorau.
samba folia nas asas na praça no peito.
o cruzeiro do sul.
ai lenta-segura gestação.
no universo o céu da nação.
e a prata que se incendeia
"nos braços nos olhos de bruços"
no mel
da mais infantil emoção.
com os lábios da nação.
oh estrelas pandeiros...
serenos alegres malucos
no ventre nas matas no céu no sertão.
ai verde do crescimento
ai loiro da claridade
ai rosa que não é explosão...
os olhos da bandeira
iluminam a praça
e a praça no meu coração.
cartolina carolina colorau.
samba folia nas asas na praça no peito.
o cruzeiro do sul.
ai lenta-segura gestação.
no universo o céu da nação.
e a prata que se incendeia
"nos braços nos olhos de bruços"
no mel
da mais infantil emoção.
domingo, 14 de setembro de 2008
seu dotô sua licença
para uma palavrinha
seu dotô falô da sua
pois eu vou falar da minha
minha casa
num tem vrido
nem ôro nem porcelana
minha casa
é de pau e barro
mas nela
os anjo canta
e eu garanto
que o sol
quando alumia a sua
num tira o zóio da minha
imagem captada da página: www.nordesteweb.com/not05/ne_not_20010529a.htm
sábado, 13 de setembro de 2008
V
sorvete ou salsa ou usina
e a luz das meninas
muita gargalhada linda
o infinito a cada passo
uma nave no quintal
e um sarro na esquina
que o novo está na aurora
no canto na praça no pé
nos olhos que se demoram
na constelação indicativa
que o coletivo não é esquisito
é só a tendência como uma enchente
mato grosso coisa linda
o teu corpo dourado
lençol branco de portugal
sangue tupi
o teu idioma azul
e o verde do cariri
no tempo de coisas novas
se o tempo inda era fechado e daí?
o trânsito pouco dizia
além dos beijos das garotas
como estrelas sobre a noite crua
mas era manhã dentro da noite
sorvete ou salsa ou usina
e a luz das meninas
muita gargalhada linda
o infinito a cada passo
uma nave no quintal
e um sarro na esquina
que o novo está na aurora
no canto na praça no pé
nos olhos que se demoram
na constelação indicativa
que o coletivo não é esquisito
é só a tendência como uma enchente
mato grosso coisa linda
o teu corpo dourado
lençol branco de portugal
sangue tupi
o teu idioma azul
e o verde do cariri
no tempo de coisas novas
se o tempo inda era fechado e daí?
o trânsito pouco dizia
além dos beijos das garotas
como estrelas sobre a noite crua
mas era manhã dentro da noite
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
IV
quem fechava os olhos
para ver londres por dentro à noite?
e o que impedia o raio
que partia para salvar alguém?
os olhos grandes da ignorância
sobre a humanidade
enquanto os pára-quedistas
libres curtiam nas alturas
no chão os répteis
se inundavam em críticas
quando o condor passava
ou então aquela garota irreverente
a terra sem dúvida real baby
no carrocel estrelado
ainda guarda o seu retrato
e o rio acariciava os seus joelhos na suíte
lá fora os automóveis
dentro do mesmo circo
quem fechava os olhos
para ver londres por dentro à noite?
e o que impedia o raio
que partia para salvar alguém?
os olhos grandes da ignorância
sobre a humanidade
enquanto os pára-quedistas
libres curtiam nas alturas
no chão os répteis
se inundavam em críticas
quando o condor passava
ou então aquela garota irreverente
a terra sem dúvida real baby
no carrocel estrelado
ainda guarda o seu retrato
e o rio acariciava os seus joelhos na suíte
lá fora os automóveis
dentro do mesmo circo
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
III
borboletas sonhavam
em nem toda parte só havia areia
olhares asas e surpresas
desciam das montanhas
e o samba invadia a solidão
e na piscina um avião
quem era afinal
quem era que devia tomar cuidado?
e perdiam tempo espionando os pássaros
e invejavam
o que as flores conversavam em segredo
o tempo estava repleto de lições
neturno no olhar da girl
e a terra a olhar azul
um relâmpago na estrada
e alguém em algum lugar
procurando saber
saber o quê?
borboletas sonhavam
em nem toda parte só havia areia
olhares asas e surpresas
desciam das montanhas
e o samba invadia a solidão
e na piscina um avião
quem era afinal
quem era que devia tomar cuidado?
e perdiam tempo espionando os pássaros
e invejavam
o que as flores conversavam em segredo
o tempo estava repleto de lições
neturno no olhar da girl
e a terra a olhar azul
um relâmpago na estrada
e alguém em algum lugar
procurando saber
saber o quê?
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
II
ah quantas cidades
onde a lua sonhava com os casais
e o vento balançava a ponte
soprava as nuvens coloridas
e trazia as matas
com seu misterioso perfume
os que não entendiam o tempo
diziam bobagens sobre a saúde
e entre os piores estavam os melhores
e entre os melhores estavam os piores
na verdade exigia inteligência
a poesia de cada um
e as bombas se multiplicaram como beijos
e os beijos explodiram como bombas
nos iglus da europa e na tela americana
el zumbido de moskova
como o de um zangão
mas quem era beleza era beleza pra caramba
ah quantas cidades
onde a lua sonhava com os casais
e o vento balançava a ponte
soprava as nuvens coloridas
e trazia as matas
com seu misterioso perfume
os que não entendiam o tempo
diziam bobagens sobre a saúde
e entre os piores estavam os melhores
e entre os melhores estavam os piores
na verdade exigia inteligência
a poesia de cada um
e as bombas se multiplicaram como beijos
e os beijos explodiram como bombas
nos iglus da europa e na tela americana
el zumbido de moskova
como o de um zangão
mas quem era beleza era beleza pra caramba
terça-feira, 9 de setembro de 2008
I
era tempo de coisas novas
se o tempo inda era fechado e daí?
se a manhã já estava nua na porta
o trânsito pouco dizia
além dos beijos das garotas
como estrelas sobre a noite crua
Mas era manhã dentro da noite
sim teus olhos abertos na surdez da rua
que aparecia na televisão
e as salas suavam de nada saberem
mas ninguém podia negar
um gosto que invadia
em ondas morenas
os assobios bailavam com o mar
é claro que sabiam
tudo o que afligia a brisa
a terra e a gente
e cubatão e urubupungá
Obs.: Início de um série de 5 poemas sob o título "Vinho Branco" (s/d)
era tempo de coisas novas
se o tempo inda era fechado e daí?
se a manhã já estava nua na porta
o trânsito pouco dizia
além dos beijos das garotas
como estrelas sobre a noite crua
Mas era manhã dentro da noite
sim teus olhos abertos na surdez da rua
que aparecia na televisão
e as salas suavam de nada saberem
mas ninguém podia negar
um gosto que invadia
em ondas morenas
os assobios bailavam com o mar
é claro que sabiam
tudo o que afligia a brisa
a terra e a gente
e cubatão e urubupungá
Obs.: Início de um série de 5 poemas sob o título "Vinho Branco" (s/d)
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
em toda parte estás e eu creio em ti...
ó estrela deste vale de lágrimas
você não dorme nem deixa ninguém dormir
quem te vê fazendo ginástica aeróbica
levanta-se e diz és a melhor e mais linda
ó rainha das armas químicas
na verdade américa eu sou um infiel
manda-me para a cadeira elétrica
e eu te dou meus parabéns
ó estrela deste vale de lágrimas
você não dorme nem deixa ninguém dormir
quem te vê fazendo ginástica aeróbica
levanta-se e diz és a melhor e mais linda
ó rainha das armas químicas
na verdade américa eu sou um infiel
manda-me para a cadeira elétrica
e eu te dou meus parabéns
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