O tempo foi quebrado. Uma nova porta se abriu entre o corpo e o céu.
Seus filhos serão os meus filhos. Eu mesmo serei você na hora de parí-los. Serão pérolas genéticas de Deus. Personalidades que refletirão o ouro espiritual.
Salve Pai Seta Branca e Mãe Yara! Salve Santa Clara! Salve Deus! Salve você! Salve, salve!
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
A lua é o meu lábio e o sol os meus dentes.
Eu que amo a cruz de ferro dos ingleses, vim da terra do cruzeiro do sul. Eu passei por todos os eclipses, inclusive pelo eclipse total do coração.
Meu nome é Geraldo. Pode me chamar de Gertrudes.
Fui educado pelos pretos velhos do vale.
Na união na unidade e na comunhão do Espírito Santo.
Eu que amo a cruz de ferro dos ingleses, vim da terra do cruzeiro do sul. Eu passei por todos os eclipses, inclusive pelo eclipse total do coração.
Meu nome é Geraldo. Pode me chamar de Gertrudes.
Fui educado pelos pretos velhos do vale.
Na união na unidade e na comunhão do Espírito Santo.
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
O homem é um animal que se acalma rápido: basta não querer ser melhor do que ele. Liberdade não se discute. Esse tubarão chamado homem, esse galo de briga, é infinitamente maior do que ele mesmo. O que o homem é, está muito além do que ele pode fazer. A civilização bebe petróleo e fala mal dos cachaceiros da esquina. Ninguém está dentro de ninguém. Toda terra é sagrada, e todo povo, escolhido! Toda manhã, principia; todo entardecer, acalma; toda noite, propicia. As vacas ficaram inteligentes, tomando o lugar das mulheres, e os homens passaram a dar leite. O mar apodrecera e sobre ele flutuava a lua, qual canoa furada. Foi quando as crianças começaram a falar línguas estranhas, a demonstrar poderes nunca antes concebidos. Naves cor-de-rosa pousavam, espalhando uma música linda pelo ar. Mulheres de cabelos vermelhos, outras de cabelos azuis, surgiam do nada. Sete arco-íris surgiram no céu e o espírito de todos os animais apareceu. E logo um maior do que ele se avistou. E outro ainda maior. Seria o espírito das estrelas? Foi quando apareceu são francisco, tocando os grandes sinos de ouro de uma catedral que apareceu no céu. E ele entoava, com muitos anjos, um aleluia. Aí eu acordei. Estava em uma festa e alguém me estendia um copo de cerveja.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Um rostinho bonito escondendo um intelecto presunçoso é a maior chaga da humanidade. Os donos do mundo são bonitinhos e casam-se entre si. O campo estar aberto para os destruidores e dominadores. Na fauna selvagem não há lugar para o homem. Ele é muito cruel. A beleza e a prepotência andam de mãos dadas. O balão da dominação explodirá em pleno ar. As serpentes com lã de carneiro povoam o mundo. Os bons continuam sofrendo as dores de Cristo. Mundo cavalheiro de aves de rapina. A pilantragem dos ímpios e a picaretice dos felizes. Os acomodados ocupam e dominam todas as posições; monopolizam e se escravizam, comem, chupam e lambem todo o dinheiro do mundo. Na madrugada do mundo os cheios de si mesmos conspiraram contra os que têm Deus. Aviões carregados de lantejoulas e bugigangas riscam os céus e o meu nariz. A televisão é um jardim e a petulância, sua flor. Mas a miséria humana é cheia de pedras preciosas. As formigas são tão ociosas. Elas bebem gotinhas de sangue por todo o meu corpo; deixam a bandeira do Brasil pelada.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Poemas de Geraldo Urano para Patativa do Assaré
safra entre as cenouras
com olhos de sonhadora
safra baby
voando para lá da challenger
a terna brisa rural
a paz em solo firme
e longe a capital
num clima de doidice
à luz das hortaliças
a lua foi surgindo
como uma cientista
a embrapa meiga ouvia
a nutridora cantiga
da soja na caatinga
safra baby então escreveu
um poema pouco maior
que a palavra sarajevo
- oh o canto da patativa
--- x ---
seu dotô sua licença
para uma palavrinha
seu dotô falô da sua
pois eu vou falar da minha
minha casa
num tem vrido
nem ôro nem porcelana
minha casa
é de pau e barro
mas nela
os anjo canta
e eu garanto
que o sol
quando alumia a sua
num tira o zóio da minha
com olhos de sonhadora
safra baby
voando para lá da challenger
a terna brisa rural
a paz em solo firme
e longe a capital
num clima de doidice
à luz das hortaliças
a lua foi surgindo
como uma cientista
a embrapa meiga ouvia
a nutridora cantiga
da soja na caatinga
safra baby então escreveu
um poema pouco maior
que a palavra sarajevo
- oh o canto da patativa
--- x ---
seu dotô sua licença
para uma palavrinha
seu dotô falô da sua
pois eu vou falar da minha
minha casa
num tem vrido
nem ôro nem porcelana
minha casa
é de pau e barro
mas nela
os anjo canta
e eu garanto
que o sol
quando alumia a sua
num tira o zóio da minha
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
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