vi nossa senhora
abrindo a porta do século XXI
a inglaterra se masturbava com uma coca-cola
e a macacada brasileira brincava ao luar
sou filho de ontem
e vivo correndo na linha do horizonte
certamente vou chegar a algum lugar
talvez na áfrica
para tomar banho com nossa senhora
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3 comentários:
O banho dela não é no Gânges na Índia, sabia que lá os mortos são jogados nesse rio? Que lavam roupa e se banham onde há cadáveres flutuando?
O poeta se inquieta com a África às portas do século XXI, a áfrica às portas do século XXI, o Brasil aos 22 de junho em pleno São João, os reis do idioma universal no seu prazer, seu próprio.
O banho do poeta é um banho, além do sabonete.
Um beijo, Urano.
Querido poeta
Ainda me banho no teu banho além do sabonete, que tanto pode ser com xampu e tudo, cremes e sais, ou pode ser subjetivamente para além do escorregadio, de frases que de início parecem soltas nos teus versos, mas que estão cheias de significado...
Férias, poetas, sabonetes...e outro beijo, afetuoso sempre.
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