quarta-feira, 26 de novembro de 2008

eu falo um português vulgar
quase sujo
como as ondas desse mar
que um dia foi de iracema
de rosas já não há botões
de olhos arregalados
cassiopéa assiste ao morticínio
dos pequenos camarões

Um comentário:

Calazans Callou disse...

Poeta, você me tirou uma grande dúvida, esse poema eu musiquei no início da década de noventa e não o imaginava que era de Geraldo, pois estava comigo mas anônimo.
Agora sim, mais uma parceria com Ele.
Abraços.